O estiramento muscular
O estiramento
muscular, ou Distensão, é um tipo de lesão bastante comum e está associado à
prática esportiva. Um estiramento muscular, tem como característica um
rompimento parcial ou completo de fibras ou feixes musculares, resultante de um
esforço extremo realizado pelo músculo. Juntamente
com estes feixes, são rompidos também capilares sanguíneos, acarretando em uma
infiltração de sangue no local da lesão, formando um
coágulo. Em casos graves, onde muitos feixes são rompidos, pode ocorrer
uma ruptura muscular. De acordo com o
fisioterapeuta Evaldo Bósio, “O estiramento muscular é uma lesão indireta
caracterizada pelo "alongamento" das fibras dos músculos além
dos limites normais”.
Quais os sinais de um estiramento?
O primeiro
sinal de estiramentos é uma dor súbita, algumas vezes, acompanhada de uma
sensação de estalido(som estridente ou repentino). A intensidade da dor é
variável e geralmente provoca desequilíbrio e interrupção do movimento. Os
sintomas que podem ser observados depois são:
•
Deficiências de flexibilidade;
•
Desequilíbrios de força entre músculos de
ações opostas;
•
Lesões musculares que não melhoram;
•
Distúrbios nutricionais e hormonais;
•
Infecções e dificuldade de coordenar
movimentos;
Existem grupos musculares em que este tipo de lesão é mais frequente,
como os músculos posteriores da coxa, os da panturrilha, a
musculatura interna da coxa e o músculo anterior da coxa. Estudos indicam a
junção músculo-tendão, também conhecida como região distal do ventre muscular,
como o principal local da lesão. Contudo, vale ressaltar que qualquer ponto do
músculo é suscetível ao estiramento.
As classificações dos estiramentos:
Primeiramente
sua classificação tem importância para diagnóstico, já que identifica e
quantifica a área lesada do músculo, os fenômenos decorrentes desse problema, a
gravidade, os critérios de tratamento, o tempo de afastamento do esporte e a
previsão de sequelas. Portanto, podemos classificar os estiramentos de acordo
com as dimensões da lesão em:
Grau I - é o estiramento de uma pequena
quantidade de fibras musculares (lesão em menos de 5% do músculo). A dor é
localizada em um ponto específico e surge durante a contração muscular podendo
desaparecer no repouso. O edema pode estar presente, mas, geralmente, não é
notado no exame físico. Ocorrem danos mínimos, a hemorragia é pequena, a
resolução é rápida e a limitação funcional é leve. Apresenta bom prognóstico e
a restauração das fibras é relativamente rápida.
-Grau II - O
número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores (a lesão atinge
entre 5% a 50% do músculo). Possui os mesmos sintomas do estiramento de
primeiro grau, porém com maior intensidade. Acompanha-se de: dor, moderada
hemorragia, processo inflamatório local mais exuberante e diminuição maior da
função. O tratamento do problema é mais lento.
-Grau III - Esta
lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do músculo ou de
grande parte dele (lesão atinge mais de 50% do músculo), resultando em uma grave
perda da função com a presença de um defeito palpável. A dor pode variar de
moderada a muito intensa, provocada pela contração muscular passiva. O edema e
a hemorragia são grandes. Dependendo da localização do músculo lesionado em
relação à pele adjacente, o edema, a equimose e o hematoma podem ser visíveis,
localizando-se geralmente em uma posição distal à lesão devido à força da
gravidade que desloca o volume de sangue produzido em decorrência da lesão. O
defeito muscular pode ser palpável e visível. (Evaldo Bósio).
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Referências utilizadas pela equipe Apollo 11:

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